terça-feira, outubro 03, 2006

Reflexões Apreciativas, num Primeiro Sorriso!

No último encontro com pais de crianças com doença crónica, em contexto de ajuda mútua, nasceu uma conversação apreciativa, em jeito de apresentação do grupo a outros pais recém chegados. Nesta apresentação destacou-se o seguinte:
- O que faz funcionar o grupo ... os seus filhos;
- Os seus pontos fortes... a partilha e a aprendizagem;
- O que podem fazer de melhor em conjunto ...a melhoria da sua qualidade de vida;
- O que querem levar na sua bagagem para o futuro ...Continuarem a sentir-se parte de uma família.
De facto, acreditamos que em todas as sociedades, organizações ou grupos, algo funciona bem.
Como numa história de fadas, emergem assim discursos centrados em "Competências...Recursos...O que se conseguiu de melhor". Nesta perspectiva saliento o trabalho que começou a ser desenvolvido a partir dos anos 80, pelo Dr.David Cooperrider e Suresh Srivastra / Case Western Reserve University - EUA, transformador de uma abordagem focada em Sentir a necessidade e Identificar o problema, em abordagens de Apreciar e Valorizar o que de Melhor Existe, assente no nome do já citado Inquérito Apreciativo, em espanhol - Indagacion Positiva / Entrevista Preciosa e em inglês - Appreciative Inquiry.
No entanto, nesta história, o foram felizes para sempre só pode ocorrer se mantivermos a nossa direcção face à valorização e apreciação dos sucessos. Como referia a Prof.ª Helena Marujo e o Prof. Luís Neto, a quem lhes devo muitos abraços apreciativos, este trabalho tem de ser continuado no tempo e nas acções que praticamos quer a nível profissional como pessoal.
Como sabemos o efeito deste tipo de intervenções?
Escutando expressões, como as verbalizadas por um pai: "Ela ainda não anda, mas hoje conseguimos o seu primeiro sorriso". Parabéns, papá!

3 Comments:

At 5/10/06 23:41, Anonymous Anónimo said...

Estas crianças mesmo com as suas limitações reconhecem sempre os nossos cuidados. Este sorriso foi uma grande vitória e a demonstração de que vale sempre a pena ter esperança. Mesmo quando não pode sorrir e se estamos mesmo envolvidos com a criança, podemos ver que ela nos transmite sempre pequenos grandes sinais em resposta.

 
At 5/10/06 23:43, Anonymous Anónimo said...

Estas crianças mesmo com as suas limitações reconhecem sempre os nossos cuidados. Este sorriso foi uma grande vitória e a demonstração de que vale sempre a pena ter esperança. Mesmo quando não pode sorrir e se estamos mesmo envolvidos com a criança, podemos ver que ela nos transmite sempre pequenos grandes sinais em resposta.

 
At 9/10/06 09:45, Anonymous Anónimo said...

Penso que no século XXI é chegada a altura não dos primeiros passos, porque esses já foram dados, mas dos grandes passos de um verdadeiro movimento da sociedade portuguesa no sentido da ajuda mútua.Para tal muito poderá contribuir iniciativas como esta.

 

Enviar um comentário

<< Home