Quando a Borboleta voa ...

As perdas envolvem a criação de estratégias, tais como:
- fomentar a partilha na equipa de saúde;
- procurar um porto de abrigo, seguro à expressão dos sentimentos;
- criar grupos de ajuda mútua para apoiar os profissionais de saúde;
- escutar, escutar e escutar muito.
Mesmo nos grupos não orientados para o apoio em luto, estes podem continuar a sua caminhada na manutenção da Luz da Esperança. Como dizia uma mãe: "...pelo menos que a equipa de enfermagem nos continue a contactar, pois é sinal que não se esqueceu de nós". Pelo que acreditamos que quando a borboleta voa, ensina-nos a acompanhá-la na valorização dos pequenos detalhes da vida.Em suma, ter esperança é esperar, tolerar constantes provas e saber que alguém está a fazer um esforço para ajudar, que alguém luta ao nosso lado.
São as crianças que escolhem as suas famílias, tal como afirmou Kubler-Ross, numa carta que redigiu a uma criança com cancro: “Tú y Dios escogisteis a tus padres de entre muchísimos que había. Los escogiste, pues querías ayudarlos a crecer y aprender; ellos también pueden ser tus maestros” (1991:4). KUBLER-ROSS, Elisabeth – Carta para un niño con cáncer. 1. ª ed., Luciérnaga, 1991. ISBN 84-87232-18-3. 13p.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home