domingo, setembro 23, 2007

Como o Girassol ...

Como reflexão ao trabalho desenvolvido num Workshop de Inquérito Apreciativo, em que tive oportunidade de participar, partilho um dos seus princípios - o Princípio da Simultaneidade:
"...any organization or social system changes in the direction in which the attention of the researcher is focused ... the same as the sunflower turns to follow the sun, so the organization turns to follow its positive image" (Cooperider, 1990).
Assim como o girassol segue o Sol, as pessoas / organizações devem seguir o que pretendem e ambicionam. Actuações como as do girassol, promovem consequências culturais / organizacionais, capazes de influenciar os outros com objectivos positivos.
E nós enfermeiros, que rumo seguimos? Temos persistência em alcançar o que sonhamos? Temos perseverança em explicar mais do que "apenas uma vez" os projectos em que acreditamos? Em conseguir em nós próprios e na equipa com quem trabalhamos, os fundamentos necessários para a melhoria da nossa intervenção? Inovamos na sua concretização, para além do que é "standard", familiar e rotineiro?
Que nos matenhamos sempre unidos, em prol da excelência do cuidar!
Mão à obra!

terça-feira, setembro 18, 2007

A ajuda do Pirilampo ...




Foi precisamente no dia 06 de Julho de 2002 que o Grupo de Amigos e Pais da Criança com Doença Crónica nasceu, através da concretização do 1.º Encontro com os Pais e Profissionais de Saúde.
Para tal foi imprescindível a colaboração disponibilizada pela Liga Portuguesa Contra a Epilepsia. Os nossos primeiros passos foram assentes na sua experiência de intervenção em grupos de ajuda mútua, que possibilitou crescermos com conceitos sólidos que ainda hoje utilizamos.
Neste âmbito, e após constatação da visita neste Blog de uma das pessoas que consideramos de referência (ver Comentários em Post Grupos de Ajuda Mútua e a ... Amamentação), partilhamos a importância do Associativismo nestes contextos de intervenção.
O segredo está na construção de uma cadeia de esforços em prol de uma melhor qualidade de vida, pelo que deixamos um endereço que consideramos de grande utilidade para consulta:
"A EPI é uma associação particular sem fins lucrativos, de cariz social, que pretende divulgar a epilepsia visando assim, a desmistificação e consequente melhoria da qualidade de vida das pessoas por ela afectadas...".
Lá ... é donde vem a luz do pirilampo ... Daqui a iluminação de um sincero agradecimento!

terça-feira, setembro 04, 2007

Reflexão ...


"Out of crisis, strenght emerges. From agony and despair involving every fibre of spirit and being, it is humanly possible to rebuild courage and vigour"

Rosemary Blackmon

segunda-feira, setembro 03, 2007

Todos nós temos uma história. Qual é a sua?


Nada é circunstancial! Em ajuda mútua, a partilha tem permitido tomar consciência, de que quando se dá o início de uma caminhada em doença crónica, o seu final é desconhecido. No entanto, apesar de cada virar de página inicial ter o mesmo prefácio ... "medo, revolta, angústia, porquê eu?, que fiz de errado, choque e incerteza...", todos gostavam que a sua história tivesse a garantia de um final feliz.
Neste âmbito, segundo Hoekstra & Bradford, em Chronic Kids - Constant Hope (2000), existem três razões que fundamentam o "porquê necessitamos de uma história":
1-Oferecer um tempo de palavras (importante para a contextualização de palavras e partilha das histórias de vida);
2-Sermos imitadores (por exemplo, quando a criança com doença crónica ouve contar a sua história pelos lábios dos seus pais, promove-se o desenvolvimento da sua identidade e a confidência dos seus recursos e competências - pais seguros /criança segura);
3- Construção perfeita (que reporta à individualidade de cada ser humano e às vivências únicas e intransmissíveis no lidar diariamente com a sintomatologia e gestão da doença, onde cada família constrói um sentido ou propósito de vida).
As supra mencionadas autoras sugerem ainda que se incentive o doente, familiares, pais ... a escreverem as suas vivências num caderno, diário ou álbum de fotografias e se utilize como legendas os momentos de sucesso, com que se ultrapassou um internamento, obstáculo, e/ou adversidade, bem como a utilização de mensagens de esperança (escritas ou desenhadas).



Deste modo, mesmo não se conhecendo o conteúdo das últimas páginas de cada uma das histórias, os melhores momentos de sucesso e de esperança, ficarão sempre disponíveis ao virar da página!