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Numa perspectiva de intervenção colaborativa em contextos de saúde, apoio comunitário e/ou social, ainda se constatam imagens "crepitantes" e territórios "movediços", nos relacionamentos dos distintos grupos profissionais.
Acredito que o papel das equipas de enfermagem no cuidar do outro, abrange uma cultura e adopção de posturas de união e estabelecimento de redes de confiança ... a caminho de uma perspectiva transdisciplinar. Aquando do posicionamento dos profissionais de saúde nos grupos de ajuda mútua, associações de apoio, acções de educação para a saúde, de entre outros exemplos a
COOPERAÇÃO E A CRIATIVIDADE são determinantes para a credibilidade e continuidade na adesão aos cuidados de saúde:
"Um grupo de amigos reuniu-se para uma caminhada de vinte quilómetros na mata ... Ao meio da manhã, deparou-se ao grupo um trecho abandonado de um caminho de ferro. Era preciso andar pelos trilhos estreitos, mas quase todos, após alguns passos inseguros, acabaram por perder o equilíbrio e cair. Depois de observar um após outro a cair, dois deles garantiram aos demais que poderiam percorrer o trecho inteiro sem cair uma vez sequer ..."
"... Desafiados a cumprir a promessa, os dois subiram para os carris, cada um num dos trilhos paralelos, estenderam o braço um para o outro, deram as mãos para se equilibrar e, assim unidos, andaram com toda a estabilidade pelo trecho inteiro, sem dificuldade.Esta pequena história mostra que o trabalho em equipa começa dando as mãos, evidenciando quanto a criatividade e o senso de cooperação contribuiem para solucionar os problemas que enfrentamos ..."
... Nas nossas organizações e mesmo na vida pessoal. Que esta reflexão nos inspire para o futuro ... um futuro de esperança na ligação dos melhores recursos de todos os grupos profissionais.
Fonte: Rangel, Alexandre - O que podemos aprender com os gansos.