domingo, abril 08, 2007

Os Estudantes de Enfermagem e os Grupos ...

Em contexto do apoio a pais de crianças hospitalizadas, surge um estudo datado do ano de 2004, cujo artigo encontra-se disponível na World Wide Web, estando contextualizado no âmbito da disciplina de Enfermagem de Saúde Infantil.

Fonte da Imagem:pediatrics.duke.edu/.../girls-playing-doctor.jpg

Teve como objectivo, "...verificar se a tecnologia de grupo poderia ser útil para o treinamento dos alunos no relacionamento com os familiares, e para os acompanhantes, como a oportunidade de manifestar e compartilhar seus sentimentos e necessidades, favorecendo sua compreensão e aceitação da doença ...".

Sem regras rígidas quanto ao local e número de participantes, "...tinha dia e horários fixos e finalidades definidas: minimizar a ansiedade ...dos pais; estreitar as relações aluno / criança / acompanhante; realizar educação em saúde ....".

A avaliação desta intervenção, resultou numa maior procura dos pais participantes no grupo de apoio face aos estudantes de enfermagem, para esclarecimentos / informações e orientações para um melhor cuidar. Trata-se de um artigo interessante para quem quiser estruturar em ensino clínico, intervenções grupais deste domínio.

Artigo completo: http://www.fen.ufg.br/revista/revista6_1/pdf/r2_pais.pdf

sábado, abril 07, 2007

"Coping", Optimismo e Ajuda Mútua


O optimismo tem benefícios que estão correlacionados com os indicadores de saúde mental e física, sendo estes: Episódios reduzidos de doença; Diminuição do stresse; Diminuição de sintomas de depressão; Percepção do suporte social; “Problemas” centrados em estratégias apreciativas e de “coping”.

Todas as reflexões que se tem efectuado junto desta abordagem, assentam em premissas de que enfrentar a doença desde o prisma positivo e/ou construtivo, estimula a procura de soluções, evitando pensar no que possa provocar ansiedade. É o optimismo e a esperança vividos pelos utentes e familiares, que faz com que acreditemos no desenvolvimento de estratégias de coping, que conduzam ao representado na obra “Optimism” de John Slaby.
As actividades conducentes ao coping e à ajuda mútua, na intervenção em enfermagem, devem ter em conta o apoio emocional de quem cuidamos, numa abordagem comportamental (ir aos encontros de grupos de ajuda mútua, ou usufruir de um determinado momento das suas actividades) e numa abordagem cognitiva (através dos momentos de partilha / troca de experiências, por meio de comparações positivas do problema com outros e do extrair o positivo de situações mais stressantes e negativas, advindo por exemplo o sentido de missão muito presente em pais de crianças com doença crónica – “…hoje sei que tenho a minha filha para poder ajudar com a minha experiência outras mães em idênticas circunstâncias”.