quinta-feira, agosto 24, 2006

As Actividades de Enfermagem ... Primeiro Impacto

O Suporte Emocional efectuado através do estabelecimento da Relação de Ajuda nos momentos de partilha; o Suporte Formativo continuado para além fronteiras do circuito de atendimento hospitalar e o Suporte Instrumental aquando da colaboração em campanhas de angariação de fundos e/ou divulgação, que visem o apoio a famílias mais carenciadas, podem ser exemplos de actividades onde a equipa de enfermagem é por si só autónoma...
Curiosamente, uma mãe de uma criança com Diabetes Mellitus, ao fim de um ano de actividades do Grupo de Ajuda Mútua que integro, mencionou:
"...não sabia que os enfermeiros faziam este género de coisas...pensava que só davam injecções e faziam pensos..."
Como é possível existir ainda esta percepção? Sobretudo em famílias, cujo apoio tem sido disponibilizado pela equipa de enfermagem mais além dos procedimentos técnicos. No entanto, esta mensagem construiu o motor da intervenção do grupo de trabalho nesta forma de cuidar ... acompanhando a aprendizagem dos pais em contextos de integração no cuidar dos seus filhos de modo a conferir-lhes maior autonomia.
“ ... ficar próximo das pessoas, deixando vir a nós o que formos capazes de agarrar, o que conseguirmos aprender com elas a partir do que nos revelam por sua própria iniciativa ... Faz da pessoa cuidada a primeira fonte de conhecimentos ...”(Collière, 2003:148).
...convido-vos à REFLEXÃO!
COLLIÈRE, Marie-Françoise – Cuidar … A primeira arte da vida. Um guia prático para profissionais de saúde. 2.ª ed., Loures: Lusociência, 2003. ISBN 972-8383-53-3. 448p.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Recrutamento e Divulgação

O recrutamento de membros para um Grupo de Ajuda Mútua pode ser feito através da sensibilização e das informações disponibilizadas pelos Profissionais de Saúde em diferentes áreas de intervenção. Mais tarde é esperado que também sejam os próprios membros, a integrarem novos elementos no grupo.
Independentemente do processo de selecção, é conveniente criar um “Ficheiro de Identificação de Membros”, onde conste o nome / morada / contactos preferenciais / tipo de patologia / médico assistente / etc... . Este ficheiro deverá ser actualizado pelo Grupo de Secretariado e arquivado em suporte escrito e informático. Para além deste ficheiro, os elementos do grupo de trabalho em conjunto com os primeiros membros do grupo, podem e devem construir um “Folheto Informativo” acerca do mesmo que pode ser actualizado tendo em conta os objectivos que se pretendem para a divulgação.
O Folheto Informativo pode conter:

- Capa, com a identificação do grupo, mensagem opcional e a identificação do grupo de trabalho;
- Quem é o grupo (constituição);
- Para que serve (finalidade);
- Quais as práticas e princípios do grupo (regras);
- Quais as actividades promovidas pelo grupo;
- Os contactos;
- Onde funciona o grupo (local onde decorrem as reuniões);
- Qual o horário e frequência das reuniões;
- Quais as situações a que o grupo dá apoio;
- Identificação do Presidente do grupo, Coordenadores e Tesoureiros (convém serem nomeados e constituídos pelos próprios membros – pais, família, doentes, etc…, a que o grupo se destina).
São apenas ideias retiradas da minha experiência nestes contextos. No entanto, qualquer equipa de trabalho pode adaptar ou criar novas formas de abordagem. Se a finalidade for concretizada, a intervenção foi bem sucedida!
Fonte da Imagem: www.kim-arts.com/

sábado, agosto 19, 2006

Preparação das Reuniões

"Pelo sonho é que vamos
Comovidos e mudos
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos
Pelo sonho é que vamos"

Sebastião da Gama

Fonte da Imagem: www.rwalley.com/

A primeira reunião é um dos momentos que reune maior expectativa para a equipa de saúde. A sala deve de estar organizada de modo a que as cadeiras fiquem na disposição de um círculo, para que todos se possam ver. Os profissionais de saúde devem de ocupar lugares entre os membros recém-chegados, sendo exemplo de actividades a desenvolver:

- Apresentação da finalidade / tipo de grupo e dos profissionais de saúde presentes;

- Espaço para a apresentação dos restantes membros (inclui o tipo de patologia e a situação que os conduziu ao grupo, bem como as suas expectativas face ao mesmo);

- Entrega de um Manual de Ajuda Mútua (o disponibilizado pela Liga Portuguesa Contra a Epilepsia é uma opção e, pode ser adquirido no Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência - Lisboa);

- Entrega de cartões identificativos (de forma a que os membros possam circular dentro das Instituições de Saúde nos dias em que ocorrem as reuniões). Saliento que os profissionais de saúde também devem de usar os seus cartões, sobretudo nos primeiros encontros.

- Estabelecimento da periodicidade das reuniões – semanais, mensais, etc… e a concretização do primeiro programa de actividades. Nesta altura acorda-se a data e o horário da próxima reunião.

- Realização de um lanche de “Boas Vindas”.
As restantes reuniões já poderão ter uma organização distinta. A utilizada pelo GAPCDC, já com a moderação a ser efectuada por "Mães Coordenadoras", é a seguinte:
- Acolhimento;
- Espaço de Relaxamento;
- Espaço de Partilha;
- Espaço da Formação (Programa de Actividades Formativas).
Segundo, Yarnoz et al, “La enfermera en cuanto líder del grupo de apoyo debe asistir a los participantes, asegurándoles un clima de seguridad y de apoyo que refuerza las conductas positivas y les educa, además de proporcionar un sentido de cohesión grupal” (2001:29).
Opinião:
Em algumas Instituições de Saúde, existem Serviços de Formação activos. Estes podem ser fontes de apoio importantes não só para a realização de reuniões e outras actividades formativas, como também para a futura certificação dos formandos e/ou dos formadores.
Referência Bibliográfica:
YARNOZ, Adelaida et al – Grupos de apoyo en oncología. Como interviene la enfermera?; Revista de enfermería Rol. 25:3 (Mar. 2002) 24 – 30.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Mais uma Ajuda ... Online

Nas minhas pesquisas online, descobri outro Manual de Ajuda mútua. Mais suncinto do que o divulgado anteriormente e, redigido em Língua Espanhola.
Está publicado por uma Associação de Apoio aos Doentes de Alzheimer, sendo intitulado de Como empezar un grupo de auto-ayuda em formato pdf.

O seu índice é composto por:
1 Grupos de auto-ayuda / 2 Prefacio /3 Introducción /4 Que es un grupo de auto-ayuda y que puede hacer por usted? /5 Como empezar /6 Planeando la primera reunión /7 La primera reunión /8 La reunión /9 Manteniendo la continuidad del grupo /10 Alzheimer’s Disease International – una fuente de ayuda.

Para aceder só necessita de seleccionar o título do manual ou em: www.alz.co.uk/adi/pdf/esselfhelpgroup.pdf

Mais uma iniciativa de divulgação, para aproveitar e partilhar!
Fonte da imagem: www.anthonyofadelaide.com.au/

quinta-feira, agosto 17, 2006

Para Reflectir...

"...quando tudo isso era novo para nós, procuramos apoio psicológico, um orientador, um grupo de apoio aos pais ou outra coisa que nos ajudasse durante esse momento difícil...não encontramos nada. Isso me levou de volta à faculdade para me graduar em aconselhamento psicológico.No caminho, ajudei a iniciar três grupos de apoio aos pais. Essas actividades são, em si, estratégias de enfrentamento..." (Dale, 2004:6).
Referência Bibliográfica:
DALE, Bob – Criando Respostas. In Pais de Crianças Especiais. Relacionamento e Criação de Filhos com Necessidades Especiais. 1.ª ed., Brasil: Donald J. Meyer, M.Books, 2004. ISBN 85-89384-49-7. pg. 1–11.

terça-feira, agosto 15, 2006

As Funções e Objectivos de Intervenção nos Grupos

O GRUPO DE SECRETARIADO:
Este grupo tem como objectivo: organizar o ficheiro identificativo dos membros do grupo e recursos da comunidade, para posteriormente proceder ao seu contacto quando necessário. Tem também um papel dinâmico na recepção de informação da comunidade (por exemplo, vinda das associações ou outros grupos de auto-ajuda) e, no contacto com os diferentes profissionais de saúde, aquando da marcação de reuniões internas.

O GRUPO DE CONTROLE:
Em caso de criação de Normas de Garantia da Qualidade de Cuidados, acerca por exemplo da Integração dos Pais nos Cuidados às Crianças com Doença Crónica ou Integração do utente / família, que visem o aumento das suas competências / autonomia. É na prestação diária dos cuidados que se monitoriza e avalia os passos que a constituem. Assim, este grupo tem um papel importante na identificação de dificuldades dos elementos de enfermagem aquando da sua aplicação, revisão e/ou actualização.

O GRUPO DE FORMAÇÃO:
Este grupo tem como objectivo: Planear e realizar o plano de formação do grupo, através de uma prévia identificação das necessidades formativas dos seus membros. O seu papel visa também a organização e a aquisição dos meios audiovisuais necessários para cada formação. O recrutamento de profissionais de saúde, da comunidade ou de pais exteriores ao grupo, é também da sua responsabilidade.

O GRUPO DE REFERÊNCIA:
Este grupo tem como objectivos: Identificar as necessidades de apoio emocional / formativo e social/instrumental dos membros do grupo; Promover a partilha de experiências e sentimentos entre os elementos do grupo; Promover o associativismo e o contacto com os recursos existentes na comunidade.É designado de grupo de referência, pois os elementos que o constituem são a “face” do grupo, pois estão presentes nas reuniões. O seu papel na criação de condições para a ocorrência das reuniões, identificação e mediação de necessidades, é fundamental para o sucesso deste apoio. Tem também a responsabilidade de em reuniões internas, partilhar a informação obtida com os restantes elementos, de forma a proporcionar a melhoria de cuidados nos diferentes serviços e promover o “empowerment”. Este último definido comummente como um processo de transferência de poder, a partir de um crescimento individual e de uma força colectiva.

Importa ainda mencionar, que estes grupos sobretudo em Países como Espanha, Inglaterra ou E.U.A. tendem a formar-se espontaneamente. As pessoas unem-se e começam a trabalhar em conjunto, sem tanta formalidade.
BOM TRABALHO;)

As Tarefas nos Grupos de Trabalho

Quando se tem um grupo de trabalho, à que dividir tarefas. Na altura da aprovação do funcionamento de um Grupo de Ajuda Mútua por uma determinada Instituição, e da identificação informal de enfermeiros interessados em serem membros activos no mesmo, tem de se percorrer as seguintes etapas:

- Dar conhecimento às chefias de enfermagem do (s) serviço (s) envolvido (s) / Conselho de Administração da elaboração do projecto de criação do grupo e Sensibilização da equipa de enfermagem face a esta temática, efectuada através da apresentação em acção de formação em serviço (por exemplo) do projecto efectuado. AS OPINIÕES DE TODOS OS ELEMENTOS QUE FUTURAMENTE PODERÃO INTERVIR, É DA MÁXIMA IMPORTÂNCIA;
- Envolver todos os elementos de enfermagem, de diferentes serviços com áreas afins de intervenção (pediatria, geriatria, cuidados paliativos, entre outros exemplos…). TRABALHAR EM REDE É FUNDAMENTAL, PARA A CONTINUIDADE DAS ACTIVIDADES DOS GRUPOS DE AJUDA MÚTUA;

- Envolver outros profissionais de saúde. A colaboração dos psicólogos é importante, sobretudo para a mediação de situações de crise que possam ser ou não ser trabalhadas nas reuniões. O seu apoio não só será útil aos pais como aos próprios elementos de enfermagem, para lidarem melhor com as situações diárias de confronto / "coping". Por outro lado a equipa médica, se não colaborar integralmente nos encontros do grupo, pode contribuir na recepção de novos membros e/ou em espaços formativos. TODOS SÃO IMPORTANTES NESTE PROCESSO;

- Até a família, pais, utentes, ou outros membros a que o grupo se destina estarem integrados nos objectivos e actividades que o mesmo promove, torna-se imprescindível dividir os membros do grupo (profissionais de saúde) por diferentes tarefas e/ou funções, assegurando uma actuação transdisciplinar. Das tarefas a cumprir, podem ser constituídos 4 subgrupos: O GRUPO DE SECRETARIADO; O GRUPO DE CONTROLE; O GRUPO DA FORMAÇÃO E O GRUPO DE REFERÊNCIA.
CONVÉM SALIENTAR QUE OUTROS GRUPOS PODEM ADOPTAR DISTINTAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO. FICA APENAS A IDEIA!

segunda-feira, agosto 14, 2006

Projecto e Criação de Grupos de Ajuda Mútua

Para quem estiver interessado em fundar um Grupo de Ajuda Mútua, convém apresentar um projecto, sobretudo se o grupo ficar sedeado numa Instituição de Saúde (Hospital ou Centro de Saúde). Deixo aqui um exemplo de estrutura:
0 - INTRODUÇÃO
1 - FUNDAMENTAÇÃO DO PROBLEMA
Fundamentação da necessidade de se criar o Grupo de Ajuda Mútua numa dada Instituição. Contemplar ainda neste capítulo, as vantagens / benefícios, que podem advir da existência do mesmo, bem como a que população se destina.
2 - CRIAÇÃO DO GRUPO DE APOIO INFORMAL
Enquadramento da bibliografia consultada; objectivos; formação do grupo de trabalho (funções dos profissionais de saúde no grupo de trabalho / actividades desenvolvidas / circuito de apoio informal na Instituição de Saúde em causa); Divulgação do grupo e organização da primeira reunião (data, hora, etc...).
3 - PROPOSTAS
Perante o presente projecto e a sua respectiva fundamentação, o grupo de trabalho propõe: A disponibilização de um espaço onde estas reuniões possam ser efectuadas, etc...
4 - CONCLUSÃO
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

domingo, agosto 13, 2006

As Coincidências e os Sinais

Da literatura que tenho lido e reflectido acerca da temática dos Grupos e da Ajuda Mútua, é notório que se tratam de áreas que assentam em maior número na Psicologia. No entanto estes grupos têm proliferado e vêm-se cada vez mais experiências deste género por todo o Mundo, não excluindo Portugal. Vários estudos realizados pelos enfermeiros apontam sobretudo em contexto de cronicidade, para a importância da integração do utente / família nos cuidados; para a necessidade de se articular os diferentes apoios existentes na comunidade aquando da alta por exemplo. Logo, estes grupos independentemente da área de intervenção, são formas complementares que podem ser fomentadas pelos profissionais de saúde, não só no conhecimento que detêm sobre os mesmos, como no seu próprio papel.
Os grupos de apoio, auto-ajuda, entreajuda ou ajuda mútua, referem-se a pessoas que se unem em torno de uma causa comum, empenhadas em passar a mensagem de uma determinada intervenção que vise essencialmente o suporte. Curiosamente na minha caminhada por este percurso assistencial, surgiram pessoas que me ensinaram a observar e porque não, a cuidar mais além do que o racionalmente esperado. Onde tenho constatado que existem sinais ou coincidências que nos guiam face a informações e/ou pessoas que tinham de estar naquele momento ali - parecem pistas para seguirmos em alguma direcção. Ao questionar alguns membros do grupo que integro e de outros grupos de ajuda mútua, apercebo-me que não é um fenómeno isolado, mas sim como um dia me disseram: BEM VINDO AO FENÓMENO DA AJUDA MÚTUA.
A grandeza desta forma de cuidar, é aprendermos a conhecer-nos e a percepcionar o grande sentido da missão cuidativa: Aprendermos continuadamente com os outros e especialmente com quem cuidamos. "Temos de partir do princípio de que todos os acontecimentos têm um significado e de que este contém uma mensagem que, de certo modo, está relacionado com as nossas perguntas ..." (Redfield, 2003:217).
Referência Bibliográfica pela NP: REDFIELD, James – A Profecia Celestina. 18.ª ed, Lisboa: Editorial Notícias, 2003. ISBN 972-46-0815-2. 301p.
Obrigado Aline, por me mostrares o início da caminhada, continuando a acreditar que era possível crescer nesta forma de cuidar.

sábado, agosto 12, 2006

As Práticas e Princípios dos Grupos de Ajuda Mútua

1. A DESCRIÇÃO
Cada membro obriga-se a guardar segredo sobre o que é dito ou feito no grupo.
2. A ASSIDUIDADE
Fazer os possíveis para não faltar aos encontros; mas, no caso de lhe ser impossível comparecer, avisar os coordenadores.
3. A PONTUALIDADE
Chegar a horas e ficar até ao final da reunião.
4.A CONSTÂNCIA
Comprometer-se a não abandonar o grupo nos momentos difíceis.
5. O RESPEITO
Se alguém decide deixar o grupo a meio do caminho, obriga-se a vir ao encontro seguinte para se despedir.

6. O NÃO JULGAMENTO
Não há boas nem más emoções nem boas ou más perguntas.Tudo o que se vive é aceitável desde que se fale de si e não dos outros.

7. A LIBERDADE
Ninguém é obrigado a falar.
Estas regras são regras universais, fomentadas nos Grupos de Ajuda Mútua. Todos os seus membros devem de conhecê-las e divulgá-las, incluindo os profissionais de saúde.
Fonte da Imagem: www.rwalley.com/

quarta-feira, agosto 09, 2006

Manual de Ajuda Mútua Online

Para quem estiver interessado em começar a obter literatura temática acerca dos Grupos de Ajuda Mútua, os designados GAM´S, pode consultar o Manual de Ajuda Mútua disponibilizado no formato RTF pela Liga Portuguesa Contra a Epilepsia. As temáticas integradas no seu indíce, são as seguintes:
- Grupos de Ajuda Mútua
- Tipos de Grupos de Ajuda Mutua
- Benefícios dos GAM’s
- Criação de um GAM – percursos
- Definição da problemática
- Pesquisa de modelos já existentes
- Identificação dos participantes
- Formação do núcleo
- Funções de um Grupo de Ajuda Mútua
- Clarificação da participação de profissionais
- Necessidades básicas de um GAM
- Divulgação do grupo
- Primeira reunião
- Fontes de apoio na comunidade
- Filiação em grupos mais abrangentes ou associações
- Processo de desenvolvimento de um GAM
- Ambiente físico das reuniões
- Fases de desenvolvimento de um grupo
- Confidencialidade
- Liderança
- Liderança partilhada e ambiente dinâmico das reuniões
- Prevenir o abandono dos líderes
- Facilitar um GAM
- Integração de novos elementos
- Continuidade
- Fim do grupo: Abandono
- Importância dos GAM’s na comunidade
- Listagem de alguns GAM’s portugueses
Referência Bibliográfica:
MAIA, Humbertina et al – Manual de ajuda mútua. Lisboa: Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, 2002. ISBN 972-9301-76-X. 42p.

A Fonte de Inspiração!

Para os pais de crianças com doença crónica cada momento com a criança é um presente precioso, cada sorriso ou progresso é uma prece atendida. Em contraste com os sonhos e os objectivos anteriores ao diagnóstico que desmoronaram, dado a perda de sentido que muitas vezes surge nestas famílias.
O viver aqui e agora é comum em muitos pais neste contexto, já que quando pensam no futuro surgem medos face ao desconhecido e imaginam-se batalhas com um limiar de dificuldade acrescido. Activar a sua participação bem como a da equipa de enfermagem nos Grupos de Ajuda Mútua constitui um desafio, já que o envolvimento dos mesmos promove a continuidade de um apoio cada vez mais individualizado.
Assim, é com muita satisfação que dou início à divulgação no presente blog, de temáticas relativas à ajuda mútua e, às suas implicações na prática quotididiana dos cuidados de enfermagem.
Fonte da imagem: www.cpccrn.org